Dor Crónica?? - Method D.S.R - 4ª life in Health
A dor crónica é um puzzle, que se vai formando/montando ao longo da vida, onde normalmente e como qualquer outro síndrome, são necessários vários aspetos intervenientes (ex: posições viciantes e obrigatórias no trabalho, durante várias horas, por muitos anos seguidos, stress, ansiedade, depressão, excesso de medicação, falta de exercício físico, e descanso de qualidade, má alimentação, etc...), que acabam por, inevitavelmente, ativar e levar o sistema de alarme humano (dor), em determinado momento da vida do paciente, a aparecer de forma mais presente, até se tornar constante e permanente (caso a dor crónica tenha sido adquirida e não por acidente/trauma imediato).
Normalmente deixamos a dor perdurar, a ver se passa por si só (e muitas vezes vai passando, mas volta para dar sinal), o que a leva a se ir fixando no organismo por adaptação. E por consequência no quotidiano, fazendo parte do estilo de vida do paciente. Uma vida em busca apenas e já, da aceitação da dor.

Por vezes pode até haver a perceção de várias dores em várias partes do corpo, sendo que alguns sintomas se vão sobrepondo a outros, acionando mecanismos de habituação e adaptação às dores. Levando posteriormente à perda de sensibilidade das mesmas. Surge, portanto, a compensação neural, fisiológica e estrutural (nervos, músculos e ossos), chamada de compensação psicossomática, e até por vezes ao nível dos órgãos. Um desvio/deformação reflexo geral, do estado orgânico, nervoso, emocional interno, de forma física e psíquica, e que o sistema imunitário, ou seja, as defesas intrínsecas ao organismo, já não têm capacidade para solucionar ou resolver por si só. Por serem demasiadas compensações, assim como complexas, e ainda por existir já, uma modelação/adaptação, permitida pelo adiamento de intervenção externa, por uso de fármacos e drogas sintéticas, assim como a incapacidade em eliminar esses mesmo resíduos/toxinas, devido à falta de mobilidade/inércia tanto do organismo, como de alguns órgãos específicos (normalmente os excretores) por alteração da morfologia.
Nesta fase, dá-se a somatização de todos os problemas, ou seja, a patologia crónica (que em todos os casos é fundamental e urgente que seja evitada), e que normalmente acarreta dor. Por vezes forte, outras vezes muito forte, e algumas poucas vezes em defesa neurológica da sanidade emocional e mental, o corpo consegue adormecer e anestesiar a dor, principalmente em momentos alegres e de distração (onde são produzidas e libertadas uma série de neuro-hormonas que aliviam a dor).
Todos estes mecanismos inatos, em desequilibro, acabam por afetar outros mecanismos, tão ou mais importantes, como por exemplo, a frequência respiratória, cardíaca, pressão sanguínea, motilidade intestinal, renal, hepática, etc... Todos estes sistemas em compensação, acabarão por enfatizar o tipo de problema crónico, de que a pessoa padece, acabando por entrar numa luta contra o tempo, cada vez com menos soluções, perspetivas de melhoras, e que pode de uma forma bastante penosa, se tornar fatal.

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O "Method D.S.R. 4ªLife in Health" não promete curas milagrosas, mézinhas, nem/ou, tratamentos exclusivos cheios de compaixão, amor e carinho para o resto da vida! Nada disso!! Não existimos para enganar, iludir ou ludibriar as pessoas doentes, nem torna-las dependentes de "moletas", sejam estas, medicamentos, tratamentos, ou (re)sentimentos de pena...
Pelo contrário, queremos reprogramar o paciente, e para isso garantimos antes a necessidade de trabalho, esforço bilateral (maioritariamente do próprio paciente na verdade), disciplina, motivação, conhecimentos específicos e fundamentais, direcionados ao seu caso clínico, culminando em atuação.

Situações crónicas exigem medidas crónicas e urgentes, pois nesta fase o tempo é já o maior inimigo, e a recuperação, é determinada por uma intervenção rápida, concisa, especializada, individualizada, que terá obrigatoriamente de ser holística/global, natural e não-invasiva.
Podem existir doenças iguais, mas não existem pacientes iguais! Esta é a premissa da medicina natural, e que nos destinge, nos move, e com a colaboração de quem mais precisa, nos traz o sucesso, para o qual diáriamente trabalhamos.
Desta forma, propomos um tratamento intensivo, com a necessidade ou não de internato.
Serão tomadas todas as medidas possíveis, para minimizar os impactos drásticos no quotidiano do/a paciente. Ainda que, terão de haver consideráveis mudanças, internas e externas ao organismo.
Todas as medidas serão naturais, e sem efeitos secundários ou colaterais, não-invasivas ou pejorativas ao organismo, muito pelo contrário.
O processo de recuperação inicia-se, com um normal ciclo de consultas e tratamentos em consultório, onde se vai procurar entender o quadro clínico individual, como se desenvolveu, e onde se iniciou, assim como, o contexto/história pessoal, profissional e clínico que deu origem ao fator crónico ou dor crónica, como se, de uma regressão da patologia se trata-se.
Serão angariadas estratégias cruciais, para organizar e voltar a montar as peças do puzzle individual de cada paciente, para que as mesmas se voltem a unir novamente, de forma correta e equilibrada. E desta forma voltar a ser um puzzle/organismo, funcional, autónomo e a vivenciar um novo estado de saúde, otimizado, e com ferramentas para se auto tratar, cuidar e motivar, em futuros estados de desequilibro, da qualidade da sua saúde.
Dr. Daniel Ribeiro
Naturopatia + Osteopatia = Medicina Natural